
Conscientização e sustentabilidade: no que se refere aos hábitos de consumo, essas são as palavras mais famosas do século. Elas têm feito com que o consumo consciente seja uma realidade cada vez mais constante, mudando também a postura das empresas.
Muitas marcas tem visto essa nova postura como uma oportunidade de reinventar atitudes, mostrar uma imagem positiva e cativar clientes através de posturas de apoio ao meio ambiente e de responsabilidade social. Mas será que isso significa queda nas vendas?
Mais ganhos do que perdasNão necessariamente. O conceito de consumo consciente é muitas vezes vistos por diversos empresários como “empecilho” para os negócios, mas através de campanhas inteligentes – e conscientes – é possível cativar novas classes de clientes e trazer resultados.
É preciso lembrar que, para o cliente, consumir conscientemente não quer dizer consumir menos. Antes disso, é ter em mente como aquele produto ou serviço chegou até ali e quais recursos naturais foram utilizados para isso; é saber para onde vai o que foi consumido e que tipo de prejuízo isso traz; e também conhecer as atitudes e valores da empresa responsável pelo produto.
Sabendo disso, uma empresa que procura estimular o consumo consciente não vai pensar apenas no seu produto, mas na sua postura e na de seus clientes. Além de se preocupar com a feitura e o descarte de seus produtos, a marca pode focar em ações que impactem seus clientes, mostrando a eles que se preocupa de forma ampla com a atitude daqueles que consomem.
Exemplos atuaisUm exemplo disso vem da marca Diageo, líder global na venda de bebidas alcoólicas premium, na sua divisão Brasil, Uruguai e Paraguai. Tendo em mente a conscientização cada vez mais forte em relação ao consumo do álcool, a multinacional lançou a campanha #HojeNãoDirijo para o uísque Johnnie Walker. O objetivo da campanha foi sugerir soluções que garantam o consumo do produto mas evite o risco da direção de veículos sob efeito de álcool.
Durante a campanha, que durou entre 2006 e 2013, a empresa promoveu parcerias com empresas de táxi e viu um aumento de 166% no número de clientes que recorriam aos taxistas ao invés de seus próprios carros. Ao fim da campanha, o aumento ainda permaneceu na casa dos 52%. A empresa também percebeu que o percentual de pessoas que chamavam táxis depois de consumir álcool subiu de 70% para 85%. Tudo isso sem prejudicar o consumo do produto que promovia a campanha.
A empresa também elaborou outras ações de consumo responsável, como a plataforma educacional DrinkIQ, que traz dados e orientações sobre o álcool, e a Learning For Life, que ofereceu cursos para mais de 20 mil bartenders que estimulam o consumo consciente da substância.
Atitudes semelhantes podem vir de diferentes segmentos. Empresas que trabalham com extração de recursos, por exemplo, podem tornar suas atitudes mais sustentáveis dentro do possível: fornecer informações, aulas e cursos de respeito ao meio ambiente; trabalhar com a parceria de ONGs; cultivar áreas de preservação de fauna e flora; entre outras soluções.
Essas estratégias mostram que incentivar o consumo consciente não passa necessariamente por desestimular o consumo, mas agregar outros valores a ele, exercitando a responsabilidade do consumidor. Mesmo que necessite de recursos e bastante criatividade, campanhas nesse sentido geram pontos positivos para a marca, que ficará marcada entre sua clientela.
Muitas marcas tem visto essa nova postura como uma oportunidade de reinventar atitudes, mostrar uma imagem positiva e cativar clientes através de posturas de apoio ao meio ambiente e de responsabilidade social. Mas será que isso significa queda nas vendas?
Mais ganhos do que perdasNão necessariamente. O conceito de consumo consciente é muitas vezes vistos por diversos empresários como “empecilho” para os negócios, mas através de campanhas inteligentes – e conscientes – é possível cativar novas classes de clientes e trazer resultados.
É preciso lembrar que, para o cliente, consumir conscientemente não quer dizer consumir menos. Antes disso, é ter em mente como aquele produto ou serviço chegou até ali e quais recursos naturais foram utilizados para isso; é saber para onde vai o que foi consumido e que tipo de prejuízo isso traz; e também conhecer as atitudes e valores da empresa responsável pelo produto.
Sabendo disso, uma empresa que procura estimular o consumo consciente não vai pensar apenas no seu produto, mas na sua postura e na de seus clientes. Além de se preocupar com a feitura e o descarte de seus produtos, a marca pode focar em ações que impactem seus clientes, mostrando a eles que se preocupa de forma ampla com a atitude daqueles que consomem.
Exemplos atuaisUm exemplo disso vem da marca Diageo, líder global na venda de bebidas alcoólicas premium, na sua divisão Brasil, Uruguai e Paraguai. Tendo em mente a conscientização cada vez mais forte em relação ao consumo do álcool, a multinacional lançou a campanha #HojeNãoDirijo para o uísque Johnnie Walker. O objetivo da campanha foi sugerir soluções que garantam o consumo do produto mas evite o risco da direção de veículos sob efeito de álcool.
Durante a campanha, que durou entre 2006 e 2013, a empresa promoveu parcerias com empresas de táxi e viu um aumento de 166% no número de clientes que recorriam aos taxistas ao invés de seus próprios carros. Ao fim da campanha, o aumento ainda permaneceu na casa dos 52%. A empresa também percebeu que o percentual de pessoas que chamavam táxis depois de consumir álcool subiu de 70% para 85%. Tudo isso sem prejudicar o consumo do produto que promovia a campanha.
A empresa também elaborou outras ações de consumo responsável, como a plataforma educacional DrinkIQ, que traz dados e orientações sobre o álcool, e a Learning For Life, que ofereceu cursos para mais de 20 mil bartenders que estimulam o consumo consciente da substância.
Atitudes semelhantes podem vir de diferentes segmentos. Empresas que trabalham com extração de recursos, por exemplo, podem tornar suas atitudes mais sustentáveis dentro do possível: fornecer informações, aulas e cursos de respeito ao meio ambiente; trabalhar com a parceria de ONGs; cultivar áreas de preservação de fauna e flora; entre outras soluções.
Essas estratégias mostram que incentivar o consumo consciente não passa necessariamente por desestimular o consumo, mas agregar outros valores a ele, exercitando a responsabilidade do consumidor. Mesmo que necessite de recursos e bastante criatividade, campanhas nesse sentido geram pontos positivos para a marca, que ficará marcada entre sua clientela.